quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pé Diabético Causas e Sintomas


Eu Anali Vailati sou diabética desde os 24 anos hoje com 38 anos  infelizmente eu nunca  dei importância aos sinais que ao longo de 04 anos foram surgindo  e se agravando como andar nas pontas dos pés, os inchaços , a falta de sensibilidade que ia e volta frequentemente ...
com tudo isso estou aqui levando a informação a todos que sofrem com essa doença traiçoeira
Não deixe de se cuidar ,,,AMANHÃ PODE SER TARDE DEMAIS 



PÉ DIABÉTICO | Causas e sintomas




Pé diabético é um termo que engloba as doenças e alterações que frequentemente surgem nos pacientes portadores de diabetes mellitus. O pé diabético, se não reconhecido e tratado a tempo, pode evoluir para complicações graves, provocando desde a formação de úlceras profundas e extensas até a necessidade de amputação do pé.

Este artigo será dividido em duas partes. Neste primeiro texto iremos falar sobre as causas e os sintomas do pé diabético. A segunda parte será sobre o tratamento do pé diabético e os cuidados necessários com o pé dos pacientes que sofrem de diabetes.

Nestes dois textos iremos nos ater ao pé diabético e suas complicações. Se você está à procura de mais informações sobre o diabetes mellitus, leia:



O que é o pé diabético?

O diabetes mellitus é uma doença grave, de evolução lenta, que se não controlada adequadamente provoca inúmeras lesões em todo o organismo.

O chamado pé diabético é uma das complicações mais comuns nos pacientes diabéticos, sendo o resultado final de um conjunto de alterações que o diabetes provoca nos membros inferiores, incluindo lesões nos nervos, alterações na circulação arterial, redução da imunidade e alterações na anatomia dos ossos do pé. Vamos explicar:

Níveis de glicose elevados cronicamente provocam danos nos nervos periféricos, levando a um quadro chamado de neuropatia diabética. O paciente com neuropatia diabética pode perder a sensibilidade normal dos pés, tendo dificuldade de sentir dor e de distribuir corretamente o peso do corpo sobre os pés. Estes fatores podem levar a uma pressão anormal em regiões dos pés durante o ato de caminhar, tornando-se fácil desenvolver pontos de pressão calosos e ferimentos na pele, tecidos moles, ossos e articulações. Úlceras podem surgir se não houver cuidados com os pés do paciente diabético. 

A neuropatia diabética pode também enfraquecer certos músculos dos pés, contribuindo ainda mais para a deformidade nos mesmos. Ao longo do tempo, repetidas lesões nos ossos e articulações podem alterar drasticamente a anatomia do pé, criando um ciclo vicioso onde cada nova lesão favorece o aparecimento de outras.

Outro fator importante no desenvolvimento do pé diabético é a lesão dos vasos sanguíneos que nutrem os pés. O diabetes cronicamente mal controlado causa danos às artérias dos membros inferiores, diminuindo o fluxo de sangue para os pés. Esta má circulação pode causar isquemia da pele, contribuindo para a formação de úlceras e prejudicando a cicatrização de feridas. 

Em alguns pacientes a lesão vascular é tão grave que partes do pé tornam-se isquêmicos, evoluindo para gangrena. Cerca de 5% dos diabéticos acabam por necessitar amputar um dedo, ou mesmo todo o pé, devido a esta complicação.

O terceiro fator para o surgimento do pé diabético é o comprometimento do sistema imunológico que ocorre no diabetes,  facilitando a ocorrências de infecções e tornando difícil a cicatrização de feridas. Devido à má circulação sanguínea, os antibióticos podem não chegar ao local da infecção adequadamente, havendo risco da infecção se espalhar para a corrente sanguínea, provocando sepse (leia: 
O QUE É SEPSE | CHOQUE SÉPTICO?).

Pacientes com diabetes devem aprender a analisar os seus próprios pés e saber reconhecer os primeiros sinais e sintomas de problemas do pé diabético. 

Fatores de risco para o pé diabético



O reconhecimento precoce e o manejo dos fatores de risco são importantes para reduzir o aparecimento de ulcerações e lesões graves do pé.

O principal fator risco é o diabetes mal controlado, pois níveis persistentemente elevados de glicose são os responsáveis pelas alterações que propiciam o surgimento do pé diabético.

Outros fatores de risco importantes já foram apresentados: neuropatia, deformidades do pé e sinais de doença vascular. Todos os três podem ser identificados através de um cuidadoso exame físico dos membros inferiores. Dentre estes, a neuropatia parece ser o mais importante no desenvolvimento do pé diabético. Cerca de 80% dos pacientes com úlceras nos pés possuem lesões em seus nervos periféricos. 

Também aumentam o risco de complicações o uso de calçados não adequados para diabéticos, principalmente se o paciente apresentar manchas vermelhas, pontos doloridos, bolhas, calosidades, pé chato, joanete ou dor frequente associada ao uso de sapatos. 

O cigarro é outro problema importante, pois o tabaco causa danos aos pequenos vasos sanguíneos dos pés e pernas, favorecendo a progressão da lesão vascular e dificultando o processo de cura das lesões de pele já existentes (leia: 
DOENÇAS DO CIGARRO | Como parar de fumar).

Sintomas do pé diabético 

Todo paciente diabético deve ser questionado durante as consultas se sente algum desconforto nas pernas ou nos pés. Se a resposta for positiva, outras perguntas devem ser feitas para avaliar a gravidade do quadro:

O que você sente nos pés?
a) Queimação, dormência ou formigamento (2 pontos).
b) Cansaço, câimbras ou dores (1 ponto).

Qual é a localização dos sintomas?
a) Pés (2 pontos).
b) Panturrilhas (1 ponto). 
c) Outros lugares (sem pontos).

Os sintomas já o acordou à noite?
a) Sim (1 ponto).
b) Não (sem pontos).

Quando surgem os sintomas?
a) Pior à noite (2 pontos).
b) Presente dia e noite (1 ponto).
c) Presente apenas durante o dia (sem pontos). 

O que alivia os sintomas?
a) Andar  (2 pontos);
b) Ficar em pé (1 ponto);
c) Sentar, deitar ou nada alivia (sem pontos). 

A pontuação total de sintomas pode determinar a gravidade da neuropatia:
0 a 2 - Normal
3 a 4 - Leve
5 a 6 - Moderado
7 a 9 – Grave


TOTAL DA  SOMA : --------------




Algumas pistas simples podem apontar para problemas circulatórios: pulso fraco no pés, pés frios, pele fina e brilhosa, pele arroxeada, pele seca e descamativa ou perda de pelos são sinais de que os pés não estão recebendo sangue suficiente.

A neuropatia diabética pode levar a sensações incomuns nos pés e pernas, incluindo dor, queimação, formigamento e dormência. O paciente pode perder a capacidade de reconhecer calor e frio. A percepção de pressão sobre os pés também costuma estar alterada.

A neuropatia pode evoluir de modo bem lento, fazendo com que o pé perca gradualmente a sensibilidade. O paciente pode só notar o problema quando o pé já está totalmente sem sensibilidade. Isto pode ser muito perigoso, pois o paciente pode não ter consciência de que os sapatos estão machucando, pode não notar a presença de uma pequena pedra dentro dos calçados ou reparar que existe uma ferida no pé que esteja piorando.

A estrutura e a aparência dos pés podem indicar a presença do pé diabético. A lesão do nervo pode mudar o modo como o paciente pisa e se apoia nos pés, causando deformidades articulares e ósseas. 

Qualquer ferida ou vermelhidão nos pés de um paciente diabético deve ser cuidadosamente examinada. As úlceras do pé diabético geralmente iniciam-se com feridas pequenas, que em outras pessoas cicatrizariam sem problemas.

Úlceras do pé diabético

As úlceras do pé diabético geralmente surgem por dois motivos: feridas causadas por traumas ou por sapatos não adequados; ou úlceras crônicas, geralmente na sola do pés, causadas pela combinação de neuropatia diabética, má circulação e deformidades ósseas.

Como o paciente diabético costuma ter uma imunidade baixa e má circulação nos pés, essas úlceras, além de não cicatrizarem facilmente, ainda correm risco de se contaminarem com as bactérias que naturalmente colonizam a pele, como estreptococos e estafilococos (leia: 
STAPHYLOCOCCUS AUREUS | Quais os riscos desta bactéria?).


As úlceras, se não tratadas adequadamente, podem evoluir para lesões extensas e profundas, chegando a comprometer músculos e até os ossos. Uma úlcera infectada pode evoluir com osteomielite, que é uma grave infecção dos ossos. Em alguns casos, quando a circulação sanguínea já está muito comprometida, os antibióticos não funcionam para tratar a infecção e a única solução é a amputação do pé para impedir que o paciente morra de infecção generalizada.. 






Pés Diabéticos

Uma das complicações do diabetes 
é o "pé diabético".
Podologo é o profissional ideal 
para oferecer um atendimento especial 
ao diabético, no caso de podopatias.
Além de cortar as unhas, tratar de calos, 
fissuras, micoses e outras complicações, 
Podólogo orienta quanto ao tipo de calçado,
meias e da higienização dos pés. 
Tais orientações são vitais para o diabético,
pois havendo um ferimento poderão contrair 
uma infecção levandoà situações imprevisíveis.
Uma boa orientação ao diabético é fundamental
para evitar complicações sérias nos pés, 
como ulceração e grangrena, ajudando 
na redução dos índices de cirurgias 
mutiladoras. 











Diabetes, endocrinologia, Christiane Sobral, www.hungarian.com.br

Um tratamento à base de luz tem se mostrado eficaz para tratar lesões graves nos pés de pessoas com diabetes. A técnica foi desenvolvida por um pesquisador brasileiro e já ajudou muitos pacientes a evitar a amputação.

Assista ao vídeo: http://bit.ly/SF8aeD

Fonte: Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC - TV Brasil. "Tratamento com luz ajuda pacientes diabéticos".http://bit.ly/SF8aeD

As informações deste vídeo têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física, cirurgiões-dentistas e outros especialistas.

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Abraços 

Carinhosos

Anali Vailati 

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